O “Ciclo de Seminários Pós-petróleo – Novos Horizontes de Desenvolvimento” começa nesta quinta-feira(10), às 14 horas, na Câmara de Vereadores de Campos, onde durante dois meses autoridades, representantes do setor empresarial e da área acadêmica irão debater propostas alternativas para o desenvolvimento do município. Os encontros serão às quintas-feiras sempre no mesmo horário, Palácio Nilo Peçanha, sede do Legislativo.

O primeiro painel do ciclo de debates irá tratar da agricultura e pecuária, quando serão discutidas as oportunidades da pecuária leiteira (ênfase na produção de queijo), avicultura (frango), horticultura, agro-floresta, fruticultura, cana-de-açucar e agroindústria.

Entre os palestrantes de hoje, pesquisadores, técnicos e representantes de instituições, como superintendente de Agricultura, Eduardo Crespo (panorama geral do setor em Campos; Gleiciane Pimentel/Sebrae (experiência SebraeTec com a produção de queijo); Karoll Andrea Alfonso Torres/Uenf (programa Mais Frango); Mauricio Salles (programa Balde Cheio); Deborah Barroso, professora da Uenf (agro-floresta); Carlos Frederico Veiga/UFRRJ (cana de açúcar); Alexandre Pio Vianna/Uenf (fruticultura) e Teresa Peixoto/Uenf.

“Campos precisa ser preparar para a era pós-petróleo, uma atividade finita que tem um prazo de duração em seu valor, mas não esperávamos que fosse despencar tão breve, o que nos obriga a pensar num novo modelo de desenvolvimento, utilizando o nosso parque tecnológico a partir da Uenf, com o uso da inovação tecnológica, a partir de atividades tradicionais como a agricultura e a pecuária, de forma a criar condições que possam expandir a produção em escala industrial e trazer valor agregado aos nossos produtos”, afirmou o presidente da Câmara, vereador Edson Batista

Eduardo Crespo destacou as potencialidades de Campos na agricultura e pecuária. “Campos tem um potencial enorme. Temos o maior rebanho bovino do estado, somos grandes produtores de cana-de-açúcar. Existem pessoas produzindo com sucesso em diversos segmentos. Temos que analisar o cenário, trabalhar essa questão rural e passar tecnologias para o desenvolvimento econômico-social. As pessoas que vão fazer isto acontecer são os próprios campistas”, afirmou.

*Fonte: Ascom Câmara Campos