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Almirante Saldanha da Gama

Campista, nascido em 07 de abril de 1846, Luis Felipe de Saldanha da Gama era filho de José de Saldanha da Gama e Maria Carolina Reis Barroso e neto do sexto Conde da Ponte e trineto de João de Saldanha da Gama, 41º Vice-Rei da Índia.

Em 1853, Dom José resolve se transferir com a família para o Rio de Janeiro. Aos 13 anos de idade, em 1859, Luis Felipe foi matriculado no Colégio D. Pedro II, onde estudou até os 17 anos, quando fez o curso da Academia da Marinha, ingressando na Armada aos 17 anos.

Luis Felipe fez o curso de Letras e, na Marinha, foi galgando postos até chegar a Contra-Almirante. Casou-se com Emilia Josefina de Mello. Representou o Brasil na exposição de Viena (1873), na de Filadélfia (1876) e na de Buenos Aires (1882).

Recebeu as condecorações da Campanha Oriental, da Guerra do Paraguai, da Rendição de Uruguaiana e a do Mérito Militar. Liderou a Segunda Revolta da Armada (1893). Com o fim da Revolta da Armada, Saldanha da Gama lidera a revolução federalista, no Rio Grande do Sul, por terra.

Mesmo tendo recebido elogios como líder da revolução, acabou vencido pelas tropas de Hipólito Ribeiro e morto em combate em junho de 1895. Seu corpo foi jogado num matagal e encontrado dias depois, quando foi sepultado no cemitério de Riviera, no Uruguai.

A cidade de Riviera é fronteiriça à cidade brasileira de Livramento, no Rio Em 1908 o governo da República mandou especialmente a Montevidéu uma Divisão Naval, sob o comando do Capitão de Mar e Guerra Furtado de Mendonça, com a missão de trazer para esta capital os restos mortais do Almirante Saldanha da Gama, sendo-lhe erguido um importante mausoléu no Cemitério de São João Batista”, no Rio Rui Barbosa, sobre Saldanha da Gama, diz: “Saldanha da Gama é herói dos heróis!

O homem mais completo e o caráter mais extraordinário que já conheci nesta terra!