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O combate às drogas foi tema de audiência pública realizada na Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes na tarde desta segunda-feira (26). Presidida pelo vereador Pastor Marcos Elias (PSC), a audiência teve a finalidade de discutir com a sociedade projetos relacionados a política de drogas com o tema: “Drogas, um problema de todos: implicações e soluções”.

Coordenador de Saúde Mental do Conselho Regional de Psicologia, o psicólogo Alexandre Vasilenskas palestrou destacando a necessidade de investimento na Saúde Pública. “De fato, a questão da utilização danosa de substâncias psicoativas é um problema de saúde pública grave”, pontuou.

O profissional defende que a Saúde não pode ser vista como mercadoria, tem que estar disponível para todo o cidadão brasileiro. Vasilenskas defendeu os dispositivos públicos para atendimento de saúde mental, como CAPS, e destacou o caráter laico que esses dispositivos precisam ter.

Representante do Projeto Vida Amor, o pastor Luciano Barros lembrou que 26 de junho é o Dia Internacional contra o Abuso e Tráfico Ilícito de Drogas. A data foi estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Estamos aqui não por uma causa, mas pelo bem comum: ajudar vidas a sobreviveram”, disse.

Ele contou a própria história como ex-dependente de drogas e ressaltou que pessoas estão morrendo nessa batalha. “Evitar a primeira dose é o princípio número um. Eu defendo a educação preventiva”, concluiu, afirmando que o trabalho dos projetos de acolhimento está salvando vidas.

O chefe de Planejamento e Operações do 8º Batalhão da Polícia Militar, capitão Wanderson, falou da importância da prevenção. “Um dos serviços que a gente mais executa hoje é a repressão ao tráfico de drogas. Operações, policiamento reforçado em diversas áreas e o nosso trabalho preventivo, que é o Proerd nas escolas, até o quinto ano do ensino fundamental”, disse.

A audiência também contou com a participação do Pastor Carlos, que é conselheiro em dependência química há 20 anos, da missionária Lana Magalhães e do coral da Cristolândia, que é formado por mulheres recuperadas da dependência química.

*Por Lohaynne Gregório - Câmara Campos