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No Dia do Professor, os construtores do conhecimento e do saber que atuam em Campos tiveram o carinho e a reverência de homenagens na sessão especial realizada na manhã desta quinta-feira (15), na Câmara Municipal, iniciativa da vereadora Maria Auxiliadora Freitas. Além da vereadora, estiveram presentes os vereadores Kelinho, Marcão, Albertinho e Rafael Diniz, além de representantes do magistério de diferentes unidades de ensino.

Ao abrir a sessão, o presidente da Câmara, vereador Edson Batista, destacou que as homenagens são mais do que justas, porque se trata de um dia, particularmente, simbólico, mas os desafios são gigantescos.
 
“É um dia simbólico, daí que quero saudar todos os professores pela sua luta neste desafio gigantesco para avançarmos na construção do saber. O momento é de homenagens, mas também de reflexão para este desafio que é de todos nós no sentido de construir convergências e apontar caminhos para uma educação para uma nova geração de agentes transformadores da sociedade para alavancar o desenvolvimento do país”.

Auxiliadora frisou que, embora exerça o mandato na Câmara, não abdica de sua condição de professora. “O professor é indispensável em todas as fases do processo educacional até a organização politica da vida em sociedade. Eu sempre costumo dizer que estou vereadora, mas sou mesmo professora”.

A vereadora declarou ainda que vê com “tristeza e preocupação” o fechamento de cursos de graduação de professores nas universidades e faculdades do país.

“Lamentavelmente, verificamos a extinção de cursos presenciais de graduação de professores, tornando-os on line ou cursos à distância. Educação se faz no olho no olho, no coração a coração. A construção do conhecimento não se faz pela frieza da tecnologia. É essencial o grau de humanidade nas relações pessoais entre professor e aluno, o que não se faz sem o curso presencial”, disse.

Por outro lado, afirma Auxiliadora, há registro da falta de interesses nos cursos de graduação com a redução da demanda, porquanto há um processo lento de valorização da categoria.

“Tenho orgulho, sim, em ser professora. Algumas conquistas, tivemos; momentos piores, passamos. Mas a luta por dias melhores continuará por algum tempo, isso depende de nós, de sensibilizarmos os governantes. A categoria precisa se unir por um ideal maior que extrapola a questão das convicções ideológicas e da política partidária no sentido de trabalharmos esses futuros cidadãos para a construção da liberação do nosso povo pela educação”, concluiu.

O professor Jéferson Manhães de Azevedo, diretor geral do Instituto Federal Fluminense (IFF), destacou o papel da instituição na formação de professores em diferentes áreas, cursos nos campus Centro e Guarus.

“O apelo que faço a cada um de nós, professores, é para que não abdiquemos do papel simbólico de intervir no processo de aprendizado na vida de cada um de nossos estudantes, no sentido de alargar seus horizontes e fazer com que acreditem que pelos caminhos do aprendizado é possível termos uma vida digna e um país melhor para todos nós”, analisou.